Taxa de Desemprego
A taxa de desemprego no Brasil é um indicador-chave que reflete a saúde do mercado de trabalho no país. Ela é calculada como a proporção da força de trabalho que está desempregada em relação à força de trabalho total, ou seja, o número de pessoas que estão disponíveis para trabalhar e estão procurando emprego.
Ao longo dos anos, a taxa de desemprego no Brasil tem sido sujeita a flutuações devido a uma variedade de fatores, incluindo ciclos econômicos, políticas governamentais, mudanças estruturais na economia e eventos externos. Por exemplo, recessões econômicas geralmente levam a aumentos na taxa de desemprego, enquanto períodos de crescimento econômico podem reduzi-la.
O governo brasileiro, por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é responsável por coletar e divulgar os dados sobre o desemprego no país. Esses dados são amplamente monitorados por analistas econômicos, formuladores de políticas, empresas e cidadãos, pois fornecem insights importantes sobre as condições econômicas e sociais.
É importante notar que a taxa de desemprego é apenas um aspecto do mercado de trabalho e não reflete necessariamente a qualidade dos empregos disponíveis, a subutilização da força de trabalho ou outras formas de precariedade laboral. Portanto, ao analisar a situação do mercado de trabalho, é importante considerar uma variedade de indicadores além da taxa de desemprego.


Em números absolutos, a população desocupada do Brasil equivale a 8,3 milhões de pessoas. O número ficou estável em relação ao trimestre anterior e recuou 7,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. São 703 mil pessoas a menos que procuram emprego. O IBGE divulga mensalmente os dados de mercado de trabalho pelo levantamento Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
MERCADO DE TRABALHO
A população ocupada no país atingiu 100,593 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. Esse número cresceu 0,4% em comparação com o trimestre anterior (agosto, setembro e outubro). Subiu 2% em 1 ano, o que corresponde a uma alta de 1,957 milhão de pessoas. O nível de ocupação –que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar– foi de 57,3%. Ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 0,6 ponto percentual em 1 ano. O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusivamente trabalhadores domésticos) foi de 57,3%. Ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 0,6 ponto percentual em 1 ano. O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusivamente trabalhadores domésticos) foi de 37,95 milhões, com alta de 0,9% (mais 335 mil) no trimestre. Em 1 ano, avançou 3,1%, ou um crescimento de 1,1 milhão de pessoas.


